sexta-feira, 28 de julho de 2017

CHÁ DE FOLHAS DE ABACATE E COMPRESSAS PARA VARIZES


        Geralmente as folhas das árvores carregam benefícios medicinais equivalentes aos contidos nos frutos, e com o abacate não é diferente. Se a fruta é conhecida por conter uma quantidade elevada de antioxidantes, e por estimular a produção de HDL, o colesterol bom, o chá das folhas do abacate ganha fama por agir como diurético e combater as dores de cabeça com muita rapidez.
As folhas do abacateiro são conhecidas pela medicina popular como auxiliadoras no tratamento de combate a várias doenças e males, entre eles podemos destacar a eliminação de parasitas intestinais e o combate a fadiga. O chá de folhas de abacate regula as funções intestinais e estimula o organismo a liberar energia, elevando o nível energético. Durante a Tensão Pré-Menstrual, a temida TPM, o chá também é um aliado diminuindo as dores das cólicas e evitando significativamente as alterações de humor.
        Quem está na busca pelo emagrecimento também deve apostar no chá, que funciona como um poderoso diurético, evitando o inchaço causado pelo acúmulo de líquidos em excesso pelo corpo. Dores musculares, tosse, rouquidão e bronquite são algumas doenças que também são suavizadas com o consumo regular do chá de folhas de abacate.

COMO FAZER O CHÁ
        O chá de folhas de abacate garante que você irá ingerir boa parte dos benefícios que ela traz para o organismo de maneira rápida e eficaz.
        Para fazer o chá não há segredo:
     1.    Em uma panela, de ferro ou vidro, coloque um litro de água, dez folhas de abacate e leve ao fogo;
     2.   Deixe a mistura ferver por cerca de três minutos e desligue o fogo;
     3.   Tampe a panela e mantenha o chá em repouso por 10 minutos;
     4.   Coe e beba, podendo ser adoçado com açúcar mascavo ou mel;
O chá, que não deve ser guardado na geladeira por mais de 24 horas, deve ser consumido de duas a três vezes ao dia.

FOLHAS DE ABACATE CONTRA AS VARIZES
        O bem que é feito no corpo pelas folhas de abacate não acontece necessariamente de dentro para fora. Para combater as varizes o mais aconselhado é que o tratamento seja feito com compressas, e a receita é a seguinte:
    1.    Em um recipiente de plástico, pique 12 folhas de abacate e acrescente álcool comum, 90º, até que todas as folhas estejam submersas;
   2.   Coloque três pedras de cânfora e leve o recipiente até um local onde a luz não chegue;
    3.   Deixe a mistura descansando por uma semana;
    4.   Depois disso aplique em movimentos suaves em cima de todas as varizes.

Esse procedimento alivia as dores e a tensão causadas pelas varizes e pode ser feito diariamente.


13. ABACATEIRO (Persea Americana)


Ø Nome Científico: Persea americana
Ø Nomes Populares: Abacate, Abacado, Abacateiro, Loiro-abacate, Louro-abacate, Pêra-abacate
Ø Família: Lauraceae
Ø Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas
Ø Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Ø Origem: América Central, América do Norte, México
Ø Altura: acima de 12 metros
Ø Luminosidade: Sol Pleno
Ø Ciclo de Vida: Perene

O Abacate é o fruto do abacateiro, árvore frutífera de grande porto, que pode alcançar cerca de 20 metros de altura. Seu tronco é pouco reto, atingindo um metro de diâmetro aos 30 anos. A casca do caule e ramos é acinzentada, espessa, suberosa e recortada. Suas folhas são lustrosas, coriáceas, elípticas a lanceoladas e de cor verde-escura, com a página superior glabra (não apresentam tricomas, ou seja, pelos) e a inferior pubescente (denominação para qualificar plantas ou seus órgãos que apresentam tricomas – pelos – esparsos e curtos, conferindo, quando muito, uma sensação de leve aveludamento e um certo reflexo brilhante sobe a luz).
As flores são pequenas, hermafroditas, de cor verde clara e muito numerosas, organizadas em inflorescências terminais do tipo panícula (flores dispostas em um raque – eixo central da espiga ou pecíolo, talo principal de uma folha ou flor – ramificada, normalmente ocorrendo apenas nas ramificações). O fruto é uma drupa (parte carnosa, com apenas uma semente sendo esta aderida ao endocarpo – região do fruto que protege as sementes, também conhecida como polpa – de maneira que só pode ser separado mecanicamente) piriforme ou ovóide de casca de cor verde a marrom, e polpa cremosa e adocicada, de cor verde-oliva a creme, com 5 a 30% de óleo. Os frutos são bastante grandes, chegando a pesar até um quilo, e contêm uma única semente, esférica e grande.
Os frutos devem ser colhidos verdes, no pé e amadurecerem lentamente. A polpa do abacate pode ser consumida crua, cozida ou em conservas. Ela geralmente é preparada em pratos salgados, como patês, sopas e saladas, mas também pode ser consumida esmagada ou batida com açúcar e leite, como sobremesa ou vitamina. O limão é o tempero inseparável do abacate e o acompanha tanto em preparações doces como em salgadas. Apesar de calórico, o abacate é um fruto muito nutritivo, rico em vitamina E, A, B e gorduras monoinsaturadas. Da polpa do abacate também pode ser extraído óleo, semelhante ao azeite de oliva.
Há três principais subespécies de abacateiro, com características de adaptação e produtividade diferentes, que são a guatemalense (Persea mubigena Guatemalensis), a antilhana (Persea americana Americana) e a mexicana (Persea americana Drymifolia). Estas subespécies são intercruzáveis e originaram as variedades modernas de abacateiro, utilizadas nos pomares comerciais. Já as variedades modernas são divididas nos grupos A e B, de acordo com a abertura das flores, que devem ser cultivadas em conjunto, para otimizar a polinização nos pomares, já que os órgãos sexuais masculinos e femininos amadurecem em períodos distintos nos dois grupos. A polinização é feita por abelhas.

Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Apesar de apreciar o calor tropical, atualmente, há variedades de abacateiro apropriadas a uma ampla faixa climática, adaptando-se inclusive a grandes altitudes e geadas. As diferentes variedades também proporcionam a colheita do abacate o ano todo. O abacateiro oriundo de enxertia inicia sua produção a partir do 3 ou 4 ano e pode produzir 200 a 800 frutos anualmente. Multiplica-se por sementes e comercialmente por enxertia.


OS BENEFÍCIOS DO CAROÇO DE ABACATE, VALE A PENA LER ATÉ O FIM


        O abacate é uma fruta rica em benefícios para nossa saúde.
        Boa parte das pessoas certamente sabe disso. O que pouca gente sabe é que o caroço (ou a semente) de abacate é um tesouro medicinal. E somente o desconhecimento justifica o fato de que se coma o abacate e não se aproveite o caroço.
       
OS PODERES DO CAROÇO DE ABACATE
        O caroço de abacate é um potente antifúngico e antibiótico natural. Ele combate fungos, como a cândida, além de nos proteger dos efeitos da picada do mosquito que transmite a febre amarela.
        As propriedades anti-inflamatórias do caroço de abacate ajudam os que sofrem com doenças que atingem as articulações, como artrite e tendinite.
        Ele também aumenta as defesas do corpo, ou seja, fortalece o sistema imunológico. E alivia diarreias e inflamações no aparelho digestivo, prevenindo a formação de úlceras gástricas.
        Por possuir atividade termogênica, o caroço de abacate ajuda a eliminar gordura localizada.
        Os índios confiam muito no poder curativo do caroço e o utilizam para tratar desde diarreias, dores musculares, furúnculos, transtornos nos rins e fígado até males mais sérios, como catarata, epilepsia e problemas na tireoide.
        A semente do abacate possui também propriedades anticâncer. Em um estudo publicado na revista Pharmaceutical Biology, os pesquisadores da Universidade de Antioquia, em Medellín, Colômbia, mostraram que o extrato do caroço de abacate levou células de leucemia a se auto destruir.
        Em outro estudo, publicado na revista científica Cancer Research, os pesquisadores descobriram que um composto encontrado no extrato de semente de abacate chamado de ‘vocation B’ foi eficaz contra células de leucemia mieloide aguda.
        E, não acaba por aí, segundo estudo publicado na revista Plant Foods for Human Nutrition, a farinha do caroço de abacate revelou-se capaz de reduzir o mau colesterol e o colesterol total em ratos. Os pesquisadores acreditam que a semente de abacate pode oferecer proteção contra a formação de placa arterial. E isso se deve à fibra dietética encontrada no caroço do abacate, que também pode ajudar a combater a hipertensão e o diabetes.

COMO PREPARAR O CAROÇO DE ABACATE

1.    Extrato de Caroço de Abacate:

Ingredientes
4 colheres (sopa) do caroço de abacate ralado;
½ litro de vinho branco.

Modo de preparo
Coloque quatro colheres (sopa) de caroço de abacate dentro de meio litro de vinho branco. Deixe descansar por sete dias.
Tome dois cálices diariamente, à tarde e à noite. Mas não exceda a dose, pois pode provocar irritação gástrica.


2.   Farinha:

Ingredientes
1 caroço de abacate.

Modo de preparo
        Rale o caroço e coloque-o no sol, coberto por um tecido como voal, para secar.
        Depois, bata no liquidificador e passe numa peneira bem fina.
        Conserve num pote bem fechado, na geladeira, e tome 1 colher (sopa) nas refeições.


3.   Chá de caroço de abacate (para eliminar pedras nos rins e na vesícula)

Ingredientes
1 caroço de abacate
Água Morna

Modo de Preparo
        O primeiro passo é você deixar secar bem o caroço de abacate. Secar bem mesmo!
        Quando o caroço estiver bastante seco, rale-o fininho e tome uma colherzinha rasa (chá) desse pó em um copo de água morna.
        Faça isso todas as noites antes de dormir e rale sempre na hora de consumir.


4.   Receita para eliminar esporão de calcanhar:

Ingredientes
1 caroço de abacate
½ litro de álcool (na forma líquida)
4 pedrinhas de câfora
Modo de preparo
        Pique o caroço de abacate.
        Bata-o muito bem, no liquidificador, com meio litro de álcool.
        Coloque a solução numa garrafa e acrescente 4 pedrinhas de cânfora (vende-se em farmácias).
        Feche bem a garrafa e deixe essa mistura apurar por 5 dias.

Forma de uso
        À noite, antes de dormir, passe o álcool de abacate no esporão, deixando bem molhado.
        Calce uma meia e vá dormir.

        Repita esse processo nas noites seguintes até alcançar a cura, que deve ocorrer em menos de uma semana.







quinta-feira, 27 de julho de 2017

35 ÁRVORES IDEAIS PARA CALÇADAS


        As árvores são fundamentais nas ruas e avenidas. Além de embelezar, elas tem um importante papel no equilíbrio térmico, refrescando onde quer que estejam. Também colaboram com a redução da poluição sonora e do ar, fornecem sombra, refúgio e alimento para as aves. Os benefícios não param por aí, poderíamos falar de fixação de carbono, produção de oxigênio, proteção contra ventos, etc. Mas a escolha da espécie correta é fundamental. Se você deseja plantar uma árvore na sua calçada, o primeiro passo é procurar a prefeitura. Muitas delas tem um plano de arborização urbana, com espécies de árvores indicadas por profissionais capacitados. Não raro, você poderá solicitar o plantio à prefeitura, ou buscar as mudas você mesmo no viveiro municipal.

        Fique atento, o plantio da árvore errada pode provocar muita dor de cabeça no futuro, como tubulações de água e esgoto estourados, calçadas levantadas, problemas na rede elétrica, galhos que ameaçam cair a qualquer momento, frutos pesados que caem sobre carros, ramos espinhentos que atrapalham pedestres, sujeira e mal cheiro advindo de frutos, folhas ou flores caídos, entre muitas outras situações desagradáveis e perigosas. E geralmente você não pode fazer muita coisa. Na maioria das vezes o corte ou poda é permitido apenas à prefeitura e companhia elétrica. O corte não autorizado pode lhe render multas pesadas e, dependendo da espécie, ser considerado crime ambiental. Você terá que solicitar o serviço e aguardar que aprovem. Portanto, escolha bem. Uma árvore é maravilhosa e para vida toda. A seguir dispomos série de 35 árvores que são indicadas para calçadas, sendo que algumas alcançam no máximo até 10 metros e são boas para calçadas com fiação elétrica, enquanto as maiores podem ser plantadas em calçadas sem fiação. Manteremos a numeração do blog que terão seguidamente a numeração de 1 até 35 entre parênteses.


12. CAMEDÓREA BAMBU (Chamaedorea seifrizii)


Ø Nome Científico: Chamaedorea seifrizii
Ø Sinonímia: Chamadorea donnell-smithii, chamaedorea erumpens, Meiota campechana
Ø Nomes Populares: Camedórea-bambu, Palmeira-bambu, Palma-bambu, Palmeira-seifriz-de-bambu, Palmeira-seifriz, Palmeirinha-bambu.
Ø Família: Arecaceae
Ø Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Folhagens, Palmeiras.
Ø Clima: Equatorial, Subtropical, Temperado, Tropical.
Ø Origem: América Central, América do Norte, Belize, Guatemala e México
Ø Altura: 3,0 a 3,6 metros
Ø Luminosidade: Luz difusa, Meia Sombra, Sol Pleno, Sombra
Ø Ciclo de Vida: Perene
A camedórea-bambu é uma palmeira entouceirada, dióica (planta em que os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes), largamente utilizada para adornar interiores de casas e áreas semi-sombreadas no jardim. Ela é nativa da América Central e México, de florestas tropicais úmidas, onde chega a formar bosques densos, de um só indivíduo. Seu porte é arbustivo, com uma média de dois metros de altura. Ela apresenta estirpes múltiplos, ou seja, apresenta vários caules. Os caules são finos, eretos e longos, com cicatrizes que se assemelham a nós lembrando dessa forma o aspecto de um bambu. Cada estirpe apresenta de 10 a 15 folhas pinadas, com 12 folíolos (ou pínulas que são subdivisões das folhas das plantas vasculares) cada uma. Os folíolos são brilhantes, afilados e verde-escuros. As inflorescências surgem entre as bainhas foliares e são espigas com numerosas flores pequenas, de cor amarelo pálido. As plantas fêmeas forma frutos do tipo drupa, esféricas, brilhantes e de cor laranja a vermelho vinho, quando maduras. Eles não são comestíveis e podem provocar irritação às mucosas.
Com uma folhagem delicada, flexível que se movimenta graciosamente com o vento, e os elegantes caules, essa palmeira acrescenta um efeito tropical e ao mesmo tempo relaxante e contemplativo. Ela costuma ser barata e fácil de encontrar em viveiros e mesmo em supermercados. Seu uso mais frequente é em vasos, adornando diferentes tipos de ambientes, desde escritórios até shoppings, salas de estar, varandas, pátios, etc. Até as mudas pequenas podem fazer às vezes de arranjo central em mesas de jantar ou de canto. Valorize-a com um belo vaso vietnamita por exemplo. No jardim ela pode ser utilizada isolada, como ponto focal, ou em renques, formando pano de fundo ou cercas-vivas. Ela é de baixa manutenção que se restringe às regas e adubações periódicas, além da remoção das folhas velhas e das bainhas secas sobre os palmitos, que revela sua bela cor verde e permite um bom arejamento e iluminação do interior da palmeira.
Deve ser cultivada sob meia sombra ou luz difusa, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Plantas adultas e bem desenvolvidas vegetam sob sol pleno, mas a mudança na intensidade luminosa, da sombra para o sol, deve ser feira lenta e gradual. Já em locais muito escuros, a planta tende a estiolar, ficando com um aspecto débil. Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas não tolera o encharcamento por longos períodos. Preferencialmente não deve-se cultivá-la em locais com ar condicionado intenso. Fertilize na primavera e verão, para uma folhagem viçosa e um crescimento rigoroso. Suscetível ao ácaro-vermelho. Não tolerante às geadas ou frio intenso. Não é indicada para regiões litorâneas, pois não tolera salinidade no solo. Multiplica-se por sementes, por divisão das touceiras e através da separação dos brotos formados no entorno da planta mãe. As sementes necessitam de condições especiais de umidade e temperatura para germinar, e a germinação pode levar de 6 a 9 meses.


Fonte: Jardineiro.net

11. SAMAMBAIA (Nephrolepis exaltata)

  • Nome Científico: Nephrolepis exaltata
  • Nomes Populares: Samambaia-americana, Lâmina-de-espada, Samambaia-de-boston, Samambaia-espada
  • Família: Davalliaceae
  • Categoria: Folhagens
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: África, América Central, América do Norte, América do Sul, Ásia, Indonésia
  • Altura: 0.4 a 0.6 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: 
As samambaias-americanas são plantas herbáceas, rizomatosas, com folhas longas (frondes) subdivididas em folíolos lisos e retilíneos. De coloração verde clara, elas apresentam aspecto compacto, com frondes novas semi-eretas e as mais velhas pendentes. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura.
       As samambaias-americanas fizeram e fazem muito sucesso na decoração de interiores, sendo uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil. As cultivares atuais, vendidas em supermercados e floriculturas são resultantes de melhoramentos genéticos realizados na cidade de Boston, nos Estados Unidos. Há dúzias de variedades e elas podem ser muito variadas no tamanho, rusticidade, aspecto, cor e textura, entre outras características. 
       Esta samambaia é utilizada em vasos e jardineiras suspensas, protegidas por coberturas, como em varandas, salas de estar, terraços. Comumente é plantada em vasos de xaxim, fato este condenável atualmente, devido ao perigo de extinção do xaxim.
       Algumas alternativas estão sendo estudadas em substituição a este substrato, como os vasos de fibra de côco, por exemplo. No entanto, os apreciadores das samambaias e outras epífitas, afirmam que estes substratos ainda não apresentam as mesmas qualidades do xaxim. Com certeza, em pouco tempo a ciência chegará a fórmula do substrato ideal, e ecologicamente correto. Até lá, é nosso papel respeitar o xaxim e experimentar novos substratos e combinações.
       A iluminação ideal para as samambaias-americanas é a meia-sombra, mas também podem receber iluminação indireta, difusa. São plantas rústicas e que não gostam de frio intenso, mas são capazes de tolerar o clima subtropical. Os vasos devem ser irrigados com freqüência, porém devem ser bem drenados. A alta umidade do ar também as favorece, e pulverizações periódicas são importantes principalmente quando o tempo está seco. Fertilizações foliares, ricas em nitrogênio, a cada 15 dias contribuem para um verde sempre vibrante. Multiplicam-se por divisão das touceiras, preservando frondes, rizoma e raízes em cada muda. Crescer as mudas novas em estufas.

Fonte: Jardineiro.net

10. AZALEIA (Rhododendron simsii Planch.)

  • Nome Científico: Rhododendron simsii
  • Nomes Populares: Azaléia, Azaléia-belga
  • Família: Ericaceae
  • Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Flores Perenes
  • Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado
  • Origem: Ásia, China
  • Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
       As azaléias são arbustos de folhagem verde-escura e floração abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas. Há muitas variedades com portes diferentes também, umas mais pequenas para plantio em vasos e para formação de maciços e outras maiores capazes de formar cercas vivas. É uma planta muito utilizada também para a técnica milenar do bonsai. 
       Devem ser cultivadas sob pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares, não é necessária a calagem já que os rododendros e azaléias apreciam solos ácidos. As azaléias ainda apreciam o frio e podem ser podadas com cuidado e sempre no final da floração. Multiplicam-se por estaquia.

Fonte: Jardineiro.net

9. GÉRBERA (Gerbera jamesonii Adlam e Gerbera hybrida)

  • Nome Científico: Gerbera hybrida e Gerbera jamesonii
  • Nomes Populares: Gérbera, Margarida-da-áfrica, Margarida-do-transvaal
  • Família: Asteraceae
  • Categoria: Flores Perenes
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: África
  • Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros
  • Luminosidade: Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
       A gérbera é uma excelente flor de corte, de grande duração. Ela é originária da hibridização entre Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifolia. Suas flores têm pétalas com cores vivas e o centro também pode ter cores diferentes. Além disso, suas flores podem ser simples ou dobradas. Possui hastes longas e folhas bem verdes. Muito utilizada em arranjos florais elaborados, como o ikebana. Algumas variedades se prestam à formação de maciços e bordaduras nos jardins e como planta de vaso.                
       Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem adubado, com regas regulares. Apreciam o frio. Multiplicam-se por sementes ou por divisão da planta.



8. RÁFIA (Rhapis excelsa)

  • Nome Científico: Rhapis excelsa
  • Nomes Populares: Palmeira-rápis, Jupati, Palmeira-dama, Palmeira-ráfia, Ráfis, Rápis
  • Família: Arecaceae
  • Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Palmeiras
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: Ásia, China
  • Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
  • Ciclo de Vida: Perene
       A palmeira-rápis é uma elegante palmeira, ereta e entouceirada, muito utilizada na decoração de interiores. Os japoneses foram os primeiros a utilizá-la como ornamental, coletando espécimes na China, para adornar o Palácio Imperial.
       Ela apresenta múltiplos estipes (caules), semelhantes ao bambú e revestidos com uma fibra rústica e marrom. As folhas são palmadas, plissadas, de coloração verde-escura e muito brilhantes. Planta dióica, com inflorescências ramificadas, compostas de pequenas flores amarelas que originam frutos ovóides e brancos, de pouca importância ornamental. Ocorrem formas miniaturas e de folhas mais largas ou variegadas também, muito caras e raras em cultivo. 
       De crescimento lento, a palmeira-rápis pode alcançar até 4 metros de altura. Sua utilização paisagística é bastante ampla, podendo ser plantada isolada ou em grupos, inclusive compondo graciosas cercas vivas de desenho informal. Encaixa-se com perfeição em jardins de inspiração oriental ou tropical. É também muito popular na decoração de escritórios, lojas, eventos, shoppings centers e salas de estar. Quando plantada sob sol pleno, apresenta uma coloração verde mais clara nas folhas, que amarelam mais rapidamente. 
       Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra, sombra ou luz difusa, em solo fértil e bem drenável, irrigado regularmente. A palmeira-rápis aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Regas regulares em substratos muito bem drenados são ideais para o seu cultivo em climas quentes. Leves adubações anuais são o suficiente para plantas cultivadas em ambientes internos. Não tolera geadas, ambientes muito secos ou com ar condicionado por tempo prolongado. Aprecia o clima ameno. Multiplica-se por sementes e divisão das touceiras.


Fonte: Jardineiro.net

terça-feira, 25 de julho de 2017

7. JIBOIA (Epipremnum pinnatum)


  • Nome Científico: Epipremnum pinnatum
  • Nomes Populares: Jibóia, Era-do-diabo, Jibóia-verde
  • Família: Araceae
  • Categoria: Folhagens, Forrações à Meia Sombra, Trepadeiras
  • Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
  • Origem: Ilhas Salomão, Oceania
  • Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
  • Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
       A jibóia é uma planta bastante vistosa que tem a habilidade de se apoiar em diversos substratos. Muito comercializada em vasos sobre blocos de substrato, esta planta pode ser uma boa pedida para decorar interiores. Suas folhas são brilhantes e se alteram de acordo com a maturidade da planta, inicialmente são pequenas, sem variegações ou recortes, com o crescimento tornam-se grandes, variegadas e algumas vezes recortadas. É uma das poucas trepadeiras para utilização à meia-sombra.
       Para ter uma folhagem sempre bonita e crescimento rápido, deve ser plantada em substrato rico em matéria orgânica e receber regas periódicas. Pode ser cultivada a pleno sol, mas deve-se cuidar ao apoiá-la sobre árvores, pois com o crescimento corre o risco de sufocar a planta suporte. Tipicamente tropical, não tolera geadas e frio intenso. Multiplica-se por estaquia.

Alerta:
Planta tóxica se ingerida, manter fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Fonte: Jardineiro.net

6. BABOSA (Aloe vera e Aloe Arborescens)



  • Nome Científico: Aloe arborescens
  • Nomes Populares: Babosa, Aloé, Aloé-candelabro, Aloé-do-natal, Babosa-de-arbusto, Caraguatá, Caraguatá-de-jardim, Erva-babosa, Erva-de-azebra
  • Família: Asphodelaceae
  • Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cactos e Suculentas, Flores Perenes, Medicinal
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: África, África do Sul, Malawi, Moçambique, Zimbábue
  • Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
       A babosa é uma planta suculenta muito versátil e popular, com aplicações medicinais, cosméticas e paisagísticas. Seu porte é arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 metros de altura. O caule é ramificado e com base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e são longas, carnosas, de cor verde azulada e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas, as folhas revelam uma seiva transparente, como um gel. O florescimento da babosa se dá no inverno, despontando inflorescências altas, eretas e muito vistosas. As inflorescências são do tipo racemo, com numerosas flores vermelhas, laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas para beija-flores e abelhas. Os frutos são do tipo cápsula.
       Não surpreende o fato desta planta ser tão disseminada e cultivada no mundo todo, afinal, com tantos predicados era de se esperar que caísse no gosto popular.              
       No jardim, com suas folhas e formas decorativas, a babosa presta-se para a formação de maciços densos, conjuntos com outras plantas ou mesmo em renques. É indicada especialmente para jardins rochosos ou áridos, em composições com cactos e outras suculentas, e para cercas vivas defensivas.
       Esta suculenta também não pode faltar no jardim de ervas medicinais, pois é uma eficiente e rápida opção para o tratamento de queimaduras, irritações e abrasões da pele, isso sem considerar todas as suas outras propriedades terapêuticas e cosméticas. Ela é considerada tão rica em princípios ativos quanto sua “prima” Aloe vera, a babosa-medicinal. Seu crescimento é moderado a rápido e necessita de pouca manutenção e cuidados, sendo uma boa opção para jardineiros iniciantes. Cuidado: a babosa pode ser alergênica para algumas pessoas e sua ingestão não é recomendada sem supervisão médica.
          Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. A babosa é extremamente rústica e capaz de tolerar condições extremas como estiagem, solos inférteis, altitude elevada, frio, variações bruscas de temperatura e ventos. Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde regiões subtropicais até equatoriais. Não resiste a geadas fortes. Multiplica-se por separação das mudas formadas entorno da planta mãe, assim como estaquia de folhas ou caule e, mais raramente, por sementes postas a germinar na primavera.
Fonte: Jardineiro.net

5. DRACENA DE MADAGASCAR (Dracaena marginata)

  • Nome Científico: Dracaena marginata
  • Nomes Populares: Dracena-de-madagascar, Dracena
  • Família: Asparagaceae
  • Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Esculturais
  • Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
  • Origem: África, Madagascar
  • Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros
  • Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
  • Ciclo de Vida: Perene
       A dracena-de-madagascar é uma planta arbustiva, ramificada, de aspecto exótico e escultural, que pode alcançar até 5 metros de altura. Suas folhas são longas, lineares, com cerca de 30 a 90 cm de comprimento e dispostas em roseta no ápice dos ramos. Na planta original as folhas apresentam coloração verde escura com margens vermelhas estreitas.
       No entanto, atualmente há muitas variedades hortícolas, com folhas de largura e comprimento diferentes, assim como exemplares tricolores, com listras de coloração branca, creme ou rosada. Os ramos eretos, delgados e tortuosos, podem se tornar bastante espessos com o tempo.
       Esta dracena é excelente para interiores, e deve ser colocada em ambientes com boa iluminação, além de vasos grandes, que permitam seu desenvolvimento saudável. Seus ramos podem ser tutorados para que fiquem retorcidos, de efeito mais escultural. A manutenção restringe-se à remoção das folhas baixas e velhas, e adubações anuais, além das regas semanais. No paisagismo, destaca-se plantada isolada ou em grupos, em jardins contemporâneos, tropicais e de pedras. O crescimento da planta é de lento a moderado.
        Devem ser cultivadas sob sol pleno ou sombra parcial, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Planta tipicamente tropical, não tolera o frio ou ventos fortes. Multiplica-se facilmente por estaquia.

CHÁ DE FOLHAS DE ABACATE E COMPRESSAS PARA VARIZES

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