Ø Nome Científico: Chamaedorea seifrizii
Ø Sinonímia: Chamadorea donnell-smithii, chamaedorea erumpens, Meiota campechana
Ø Nomes Populares: Camedórea-bambu, Palmeira-bambu, Palma-bambu, Palmeira-seifriz-de-bambu, Palmeira-seifriz, Palmeirinha-bambu.
Ø Família: Arecaceae
Ø Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Folhagens, Palmeiras.
Ø Clima: Equatorial, Subtropical, Temperado, Tropical.
Ø Origem: América Central, América do Norte, Belize, Guatemala e México
Ø Altura: 3,0 a 3,6 metros
Ø Luminosidade: Luz difusa, Meia Sombra, Sol Pleno, Sombra
Ø Ciclo de Vida: Perene
A camedórea-bambu é uma palmeira entouceirada, dióica (planta em que os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes), largamente utilizada para adornar interiores de casas e áreas semi-sombreadas no jardim. Ela é nativa da América Central e México, de florestas tropicais úmidas, onde chega a formar bosques densos, de um só indivíduo. Seu porte é arbustivo, com uma média de dois metros de altura. Ela apresenta estirpes múltiplos, ou seja, apresenta vários caules. Os caules são finos, eretos e longos, com cicatrizes que se assemelham a nós lembrando dessa forma o aspecto de um bambu. Cada estirpe apresenta de 10 a 15 folhas pinadas, com 12 folíolos (ou pínulas que são subdivisões das folhas das plantas vasculares) cada uma. Os folíolos são brilhantes, afilados e verde-escuros. As inflorescências surgem entre as bainhas foliares e são espigas com numerosas flores pequenas, de cor amarelo pálido. As plantas fêmeas forma frutos do tipo drupa, esféricas, brilhantes e de cor laranja a vermelho vinho, quando maduras. Eles não são comestíveis e podem provocar irritação às mucosas.
Com uma folhagem delicada, flexível que se movimenta graciosamente com o vento, e os elegantes caules, essa palmeira acrescenta um efeito tropical e ao mesmo tempo relaxante e contemplativo. Ela costuma ser barata e fácil de encontrar em viveiros e mesmo em supermercados. Seu uso mais frequente é em vasos, adornando diferentes tipos de ambientes, desde escritórios até shoppings, salas de estar, varandas, pátios, etc. Até as mudas pequenas podem fazer às vezes de arranjo central em mesas de jantar ou de canto. Valorize-a com um belo vaso vietnamita por exemplo. No jardim ela pode ser utilizada isolada, como ponto focal, ou em renques, formando pano de fundo ou cercas-vivas. Ela é de baixa manutenção que se restringe às regas e adubações periódicas, além da remoção das folhas velhas e das bainhas secas sobre os palmitos, que revela sua bela cor verde e permite um bom arejamento e iluminação do interior da palmeira.
Deve ser cultivada sob meia sombra ou luz difusa, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Plantas adultas e bem desenvolvidas vegetam sob sol pleno, mas a mudança na intensidade luminosa, da sombra para o sol, deve ser feira lenta e gradual. Já em locais muito escuros, a planta tende a estiolar, ficando com um aspecto débil. Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas não tolera o encharcamento por longos períodos. Preferencialmente não deve-se cultivá-la em locais com ar condicionado intenso. Fertilize na primavera e verão, para uma folhagem viçosa e um crescimento rigoroso. Suscetível ao ácaro-vermelho. Não tolerante às geadas ou frio intenso. Não é indicada para regiões litorâneas, pois não tolera salinidade no solo. Multiplica-se por sementes, por divisão das touceiras e através da separação dos brotos formados no entorno da planta mãe. As sementes necessitam de condições especiais de umidade e temperatura para germinar, e a germinação pode levar de 6 a 9 meses.
Fonte: Jardineiro.net
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